segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A FIDELIDADE DE DEUS

Elias, um profeta ilustre e corajoso, no qual Deus depositou nele muita confiabilidade e a certeza que sempre estaria com ele. Elias foi um profeta que marcou muito a vida do povo judeu por sua coragem e determinação em que exercia o seu ministério profético e a convicção naquilo que proferia tanto no que tange palavras de bênção como palavras de juízo, sem levar em consideração nome ou classe social, com isto ele adquiriu admiração e respeito de muitos e indignação e ódio de outros , mas para ele pouco importava o que pensavam dele devido o comprometimento em fazer a vontade de Deus.

Em conformidade com os princípios divino Elias se opôs a um rei pagão chamado Acabe e suas práticas de devoção pagã, e isto foi um agravante para começar assim uma perseguição sobre ele, que resultou em grandes duelos entre o reino da luz e das trevas. Um destes duelos foi o fato de Elias ter desafiado 450 homens que pertenciam a uma seita pagã chamada de baalins, estes homens queriam ver a falibilidade da fé de Elias, mas eles foram surpreendidos pela dedicação e confiança que ele tinha no seu Deus, ao ponto de propô-lhes um desafio, e o desafio foi aceito. Elias propôs que fossem sacrificados dois novilhos e depositasse sobre altares a fim de obter a resposta dos deuses, aquele que respondesse com fogo seria considerado como verdadeiro deus. Com muita intrepidez ele ordena que o sacrifício comece por eles enquanto ele assistia o clamor e desespero dos seus opositores em busca da resposta de um deus inesistente e incapaz de realizar qualquer feito ou ação em favor de seus seguidores.
Elias percebe que já passou algum tempo e nada havia acontecido, nem fogo, nem fumaça e nenhuma manifestação que comprovasse a existência de algum deus entre aquele povo. Finalmente Elias decide dar um basta em toda aquela situação de calamidade espiritual que se encontrava todo aquele povo.

Diante de toda esta situação Elias volta o seu pensamento ao senhor, e o senhor lhe mostra algo que ainda não estava patente aos seus olhos naturais. Elias percebe que o altar onde ele iria oferecer o olocausto encontrava-se quebrado, e isto era muito sério, pois ele sabia que o Senhor jamais iria aceitar o seu sacrifício com o altar naquela condição, ele então toma uma atitude muito sábia. Ele decide concertar o altar e assim começar o seu sacrifício... Depois que o altar estava em perfeito estado, ele ergue a sua voz em oração e pede uma resposta, não apenas para ele, mas principalmente para aqueles que duvidavam da grandeza e fidelidade do seu Deus. A resposta foi rápida e eficaz, Deus respondeu Elias com fogo ilustrando assim o seu poder e grandeza.

O altar representa a nossa vida, que em alguns momentos encontra-se danificada por diversos motivos. Quando Deus nos criou ele nos fez perfeitos em nossa natureza como um todo, mas ao longo dos tempos esta perfeição foi sendo afetada de diversas formas, ou seja o altar que é a nossa vida encontrava-se quebrado e assim não poderia ser usado mais para sacrifício ao Senhor, e isto nos traz uma triste sensação de incapacidade e desprezo, mas Deus não nos criou para sermos incapazes nem tão pouco desprezados, e sim para sermos sacerdotes eleitos para seu reino.
Elias foi capaz de consertar aquele altar, e as nossas vidas quem será capaz de consertar? Será que teremos que viver o resto de nossa vida com o nosso altar desconsertado e inútil para com Deus? De forma alguma!

Assim como Deus levantou Elias para consertar aquele em Israel e
honrar ele em seu ministério, da mesma forma ele levantou Jesus Cristo seu filho para consertar as nossas vidas e nos fazer perfeitos na sua pessoa e assim nos colocar de pé diante de sua augusta presença, para sermos novamente eleitos para sua glória. A sua vida é um altar que precisa estar edificado sempre no sentido vertical, afim de ser agradável ao senhor em todo tempo, mas se por um ou outro motivo este altar se encontrar danificado,quebrado ou qualquer tipo de dano que seja, o Senhor Jesus tem todas as ferramentas necessárias para conserta-lo, se for tristeza ele tem a chave da alegria, se for mágoa ele tem a chave da consolação, se for doença ele tem a chave da cura,se for morte ele tem a chave da vida ,se for condenação ele tem a chave da salvação...

Eu não sei que tipo de desafio você tem enfrentado em sua vida, nem tão pouco se você encontra-se preparado (a) para vencê-lo, a verdade é que sempre iremos nos deparar com situações constrangedoras que nos traz tristezas, dores, lágrimas e uma sensação horrível de estar sendo vencido. Se esta é sua realidade, não se desespere, pois o Senhor Jesus tem o poder de mudar o rumo da sua história e fazer de você um grande vencedor, e assim escrever uma nova história . Esteja sempre com o seu altar erguido e bem cuidado, porque somente desta maneira a unção do Senhor pode descer sobre ti, e após a unção você poderá saltar muralhas, transpor barreiras e enfim soltar o grito de vitória. Saiba querido (a) que Deus tem o melhor para sua vida e ninguém pode se lançar contra isto, mas ainda que se lançam, não irão prevalecer, todos serão envergonhados e confundidos ao verem a fidelidade de Deus com você.
Assim como Elias venceu em nome do Senhor, você também vencerá!

Inspiração: O Espírito Santo
Escrito por: Pb. Reinaldo

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Jesus e o Espírito Santo

“Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lc 11.13).

Jesus tinha um relacionamento especial com o Espírito Santo, relacionamento este importante para nossa vida pessoal. Vejamos as lições práticas desse relacionamento.

AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTEMANTO.
As várias profecias do AT sobre o futuro Messias afirmam que Ele seria cheio do poder do Espírito Santo (Is 11.2; 61.1-3). Quando Jesus leu Is 61.1,2 na sinagoga de Nazaré, acrescentou: “Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (4.18-21; ver Jo 3.34b).

O NASCIMENTO DE JESUS.
Tanto Mateus quanto Lucas declaram de modo específico e inequívoco que Jesus veio a este mundo como resultado de um ato milagroso de Deus. Foi concebido mediante o Espírito Santo e nasceu de uma virgem, Maria (Mt 1.18,23; Lc 1.27). Devido à sua concepção milagrosa, Jesus era um “santo” (1.35), i.e., livre de toda mácula do pecado. Por isto, Ele era digno de carregar sobre si a culpa dos nossos pecados e expiá-los. Sem um Salvador perfeito e sem pecado, não poderíamos jamais obter a redenção.

O BATISMO DE JESUS.
Quando Jesus foi batizado por João Batista, Ele, que posteriormente batizaria seus discípulos no Espírito, no Pentecoste e durante toda a era da igreja (ver Lc 3.16; At 1.4,5; 2.33, 38,39), Ele mesmo pessoalmente foi ungido pelo Espírito (Mt 3.16,17; Lc 3.21,22). O Espírito veio sobre ele em forma de uma pomba, dotando-o de grande poder para levar a efeito o seu ministério, inclusive a obra da redenção. Quando nosso Senhor foi para o deserto depois do seu batismo, estava “cheio do Espírito Santo” (4.1). Todos os que experimentarem o sobrenatural renascimento espiritual pelo Espírito Santo, devem, como Jesus, experimentar o batismo no Espírito Santo, para lhes dar poder na sua vida e no seu trabalho.

A TENTAÇÃO DE JESUS POR SATANÁS.
Imediatamente após o batismo, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias (4.1,2). Foi pelo fato de estar cheio do Espírito Santo (4.1) que Jesus conseguiu resistir firmemente a Satanás e vencer as tentações que lhe foram apresentadas. Da mesma maneira, a intenção de Deus é que nunca enfrentemos as forças espirituais do mal e do pecado sem o poder do Espírito. Precisamos estar equipados com a sua plenitude e obedecer-lhe a fim de sermos vitoriosos contra Satanás. Um filho de Deus propriamente dito deve estar cheio do Espírito e viver pelo seu poder.

O MINISTÉRIO DE JESUS.
Quando Jesus fez referência ao cumprimento da profecia de Isaías acerca do poder do Espírito Santo sobre ele, usou também a mesma passagem para sintetizar o conteúdo do seu ministério, a saber: pregação, cura, libertação (Is 61.1,2; Lc 4.16-19). (1) O Espírito Santo ungiu Jesus e o capacitou para a sua missão. Jesus era Deus (Jo 1.1), mas Ele também era homem (1.Tm 2.5). Como ser humano, Ele dependia da ajuda e do poder do Espírito Santo para cumprir as suas responsabilidades diante de Deus (cf. Mt 12.28; Lc 4.1,14; Rm 8.11; Hb 9.14). (2) Somente como homem ungido pelo Espírito, Jesus podia viver, servir e proclamar o evangelho (At 10.38). Nisto, Ele é um exemplo perfeito para o cristão; cada crente deve receber a plenitude do Espírito Santo.

A PROMESSA DE JESUS QUANTO AO ESPÍRITO SANTO.
João Batista profetizara que Jesus batizaria seus seguidores no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.33), profecia esta que o próprio Jesus reiterou (At 1.5; 11.16). Em Lc 11.13, Jesus prometeu que daria o Espírito Santo a todos quantos lhe pedissem. Todos estes versículos acima referem-se à plenitude do Espírito, que Cristo promete conceder àqueles que já são filhos do Pai celestial – promessa esta que foi inicialmente cumprida no Pentecoste (At 2.4) e permanece para todos os que são seus discípulos e que pedem o batismo no Espírito Santo (ver At 1.5).

A RESSURREIÇÃO DE JESUS.
Mediante o poder do Espírito Santo, Jesus ressuscitou dentre os mortos e, assim, foi vindicado como o verdadeiro Messias e Filho de Deus. Em Rm 1.3,4 lemos que, segundo o Espírito de santificação (i.e., o Espírito Santo), Cristo Jesus foi declarado Filho de Deus, com poder, e em Rm 8.11 que “o Espírito... ressuscitou dos mortos a Jesus”. Assim como Jesus dependia do Espírito Santo para sua ressurreição dentre os mortos, assim também os crentes dependem do Espírito para a vida espiritual agora, e para a ressurreição corporal no porvir (Rm 8.10,11).

A ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU.
Depois da sua ressurreição, Jesus subiu ao céu e assentou-se à destra do Pai como seu co-regente (24.51; Mc 16.19; Ef 1.20-22; 4.8-10; 1 Pe 3.21-22). Nessa posição exaltada, Ele, da parte do Pai, derramou o Espírito Santo sobre o seu povo no Pentecoste (At 2.33; cf. Jo 16.7-14), proclamando, assim, o seu senhorio como rei, sacerdote e profeta. Esse derramamento do Espírito Santo no Pentecoste e no decurso desta era presente dá testemunho da contínua presença e autoridade do Salvador exaltado.

A COMUNHÃO ÍNTIMA ENTRE JESUS E SEU POVO.
Como uma das suas missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24).

A VOLTA DE JESUS PARA BUSCAR SEU POVO. Jesus prometeu voltar e levar para si o seu povo fiel, para estar com ele para sempre (Jo 14.3. 1 Ts 4.13-18). Esta é a bendita esperança de todos os crentes (Tt 2.13), o evento pelo qual oramos e ansiamos (2 Tm 4.8). As Escrituras revelam que o Espírito Santo impulsiona nosso coração a clamar a Deus pela volta do nosso Senhor. É o Espírito quem testifica que nossa redenção permanece incompleta até a volta de Cristo (cf. Rm 8.23). No final da Bíblia, temos estas últimas palavras que o Espírito Santo inspirou: “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).

Transcrito por:Pr. Airton Evangelista da Costawww.palavradaverdade.org